Parentes queridos parentes
O que são parentes? Como surgem? São importantes? O que nos acrescentam? É sobre essas questões que me proponho a pensar e falar mais do que qualquer coisa. Não que outras coisas não sejam importantes.
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12 de jan. de 2009
Meia de seda ou abrir o baile?
Fiquei sem comunicação com o mundo. Durante os dois últimos dias só aparecia o aviso "acesso local" no rodapé de meu computador. (Fico me perguntando se a tal NET controla a quantidade de tempo que ficamos sem serviços tão baratinhos....).
Lendo os deliciosos comentários que minha família fez e faz, pensei em muitas coisas para continuar meu relato, no entanto, durante o banho esqueci metade. É só tomar banho que minhas ideias vão embora.... êta!
Eu poderia falar ainda muita coisa sobre nosso avô Benedito mas acredito que seja necessário falar um tiquinho de nossa avó Hilda. Os dois irão aparecer ao longo desse resgate-memorial muitas vezes, no entanto. se faz necessário apresentá-la aos poucos
Para quem não teve o prazer de viver um baile não irá entender nada do que eu disser e isso me preocupa. Vejamos: Baile é algo que acontece num local onde pessoas se reunem para dançar. Normalmente no clube local. Minha família inteira sabe o que é um baile (menos os que têm menos de 26 anos, acho). Tudo podia acontecer num baile ou não, portanto a frase mais marcante de nossa vivência e formação nesse segmento foi: "O melhor do baile é esperar por ele!
Quem frequentou bailes sabe dançar ´junto` várias ritmos, o que é uma delícia. Reconhecemos que a geração anterior a nossa, de nosso pais e tios, davam verdadeiro espetáculos no salão em qualquer cheek-to-cheek. Agora, dá para imaginar a geração de nossa avó? Segundo nos contam, baile que era baile mesmo, só começava quando ela chegava, pois era a moça que melhor dançava e todos a queriam como parceira. A moça que abria o baile! Temos um orgulho danado disso. Nossa avó dominava o salão com sua leveza e graciosidade. Uma vez, estávamos na sala da fazenda, quando ela apareceu vinda da cozinha com um pano de pratos nas mãos. O meu primo Klaus, que era rápido, espirituoso e sabia dançar, a pegou pela cintura e saiu rodopiando pela sala de maneira surpreendente. Quem ali estava ficou absolutamente fascinado ao vê-la, sem titubear. acompanhar meu primo com a leveza de quem sabia abrir vários bailes na vida. (Não importava sua idade que já passava dos 60 anos, a leveza, flexibilidade e ritmo eram os mesmos de seus 16 anos). Nesse dia tive certeza que ela dançava pra caramba pois, ninguém sai rodopiando inesperadamente e abandona seu parceiro com graça dizendo: "Agora chega, tenho de fazer o almoço"; e saiu sem tropeçar nem nada. Penso que só Ginger Rogers e Fred Astaire para fazer uma entrada e uma saída como ela fez.
Observem os segundos iniciais e finais desse vídeo para entender melhor o que quero dizer. E, exceção dos sapateados, os rodopios foram muito semelhantes, tá?
Independente de qualquer coisa, aproveitem para curtir algo diferente e verificar como é bom dançar.
Continuarei amanhã.... Bons sonhos !
estava tão cansada ontem que não reparei que havia deixado de lado o vídeo. Desculpem!! Não tenho a menor ideia de como irá aparecer, mas se não der certo cá esta o link: http://www.youtube.com/watch?v=mxPgplMujzQ
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