Sempre fico lembrando de coisas acontecidas em nossa família que, no mínimo, serviriam de tema para um programa humorístico ou de reflexão num grupo existencialista.
O mais curioso é que enquanto a caravana avança as coisas continuam a acontecer, só que nos dias atuais, com tantas informações `pipocando´ o tempo todo deixamos de lado o insólito. Que na familia tem a "pegar de a pá"
Na quinta-feira passada havia uma porção de papéis rasgados, amassados após uma busca ferrenha atrás dos papeis para fazer o ... como vou dizer??? Humm! ..., aquilo que somos obrigados a fazer todo ano em Março e, especialmente em Abril, certo? Todo ano é a mesma coisa: aproveito esse momento para fazer um "rapa" na papelada.
Na sexta-feira, a Maria chegou para mim e disse: "Wania encontrei essa aliança e mais não-sei-o-que no lixo!!!" Respondi: "Ah! tá, Maria. Obrigada. Deixa eu ver." Examinei a grande aliança enquanto ela me dizia da importância do cuidado com as jóias. Eu, concentrada como um extrato de tomate devo ter dito: Hum, hum! è messs! Mas essa aí é de enfiar o troço que veio no ... e não devo ter continuado a frase.(devo confessor que ´pe típico de mim, tal coisa). Maria saiu do escritorim e eu continuei a labuta.
Sábado. Esse é o dia de minha mãe comprar bananas X para a Sophia. Ela gosta do bananeiro pois além de ser mineiro ele é bom, segundo ela. Tenho uma visão privilegiada de minha sacada e assim que vi o bananeiro fui avisar: Mãããe, a senhora quer banana hoje? E ela: "Espera aí. Preciso falar com ele." Achei estranho o ter de falar com ele, mas fiquei na minha.
As 17 horas ela queria visitar a Aline que finalmente retornara da Europa sã e salva. Antes de sair perguntei: "Mãe, por que a senhora precisava falar com o bananeiro? Tranquilamente respondeu: "É que eu queria ver se a aliança que veio junto das bananas era dele." E antes de eu conseguir dizer: Como é que é? continuou... "Mas,muito bom esse moço minha filha, pois falou: "não, Dona Waldete, a minha está aqui na minha mão".
"Então continuou ela, o Toninho (para quem não sabe o Toninho em questão é o Antonio Carlos, meu vizinho, fornecedor de bananas para a Capital) que estava perto conversando com o bananeiro, disse que poderia ser do fula:no, um empregado dele, pois é quem separa as bananas." Minha mãe finalizando o enredo falou: "E ai, minha filha, pedi para ele levar, graças a Deus menos uma coisa em minha cabeça."
Aí, olhando para ela falei: "Mãe, você sabe de quem é a tal aliança? Pra começo de conversa não era de quem e sim do quê... É do convite de casamento do Diógenes. Lembra que o convite do casamento era enroladinho? Segurando o enroladinho veio a aliança?
Começamos a rir sem parar até que me ocorreu algo fugaz: "mãe, e se o moço que separa banana levar pra casa e a mulher dele pegar? O que vai acontecer? Ao invés de juntar a aliança vai separar...
A pergunta que não quer calar: Como foi que a aliança encontrada no lixo foi parar no cacho de bananas?
Muito engraçado! Típico da familia Almeida!
ResponderExcluirDei muita risada e imagino a cena!!!
Saudades da tia Waldete.
bjs na duas
que bom vc ter voltado. Estava me sentindo sozinha nesse blog imenso. Beijocas querida.
ResponderExcluirAh! Se puder mostre para sua mãe o trecho do Nabuco ai embaixo, tá?
Delícia!
ResponderExcluirEstive alheia a web por uns momentos, mas como é bom retornar com essas pérolas!
Minha mãe tinha umas tiradas, também!....
beijos