Chegou o dia. 15/11/2014. Dessa vez no Encontro foi no sitio do Waltinho Brandão, lá no Machadão em Paraisópolis. Como em todos os demais tornou-se inesquecível.
Nesse encontro houve algo que confirma minha tese de que parentes ensinam mais do que imaginamos. Uma idéia muito legal de minha irmã Wanilda serviu de lição para as meninas e, por que nao dizer, para os meninos também.
Em primeiro lugar perceberam que gente grante conhece umas coisas muito legais que fazem todos esquecerem do celular. Iupiiiiiiii! Viva nós!
Vejam o texto abaixo de Wanilda e entenderão.
"Há
onze
anos
minha
família
mineira
agita
um
grande
e
prazeroso
encontro
dos
primos.
Neste
último
fim
de
semana
nos
reunimos
novamente
em
Paraisópolis,
sul
de
Minas
Gerais
− cidade
onde
nasci
−,
para
mais
uma
vez
desfrutarmos
da
alegria,
de
abraços,
e
para
matar
a
saudade.
Vem
primos
da
Bahia,
de
Santa
Catarina,
de
São
Paulo,
de
Campos
do
Jordão,
enfim,
de
“cabo
a
rabo”
desse
Brasil
de
meu
Deus!
Para
a
farra
deste
ano
propus
à
mulherada
uma
"horinha
de
bordado
e
união”
para
construirmos
uma
toalha
em
patchwork!
E
elas
toparam!
Entreguei,
então,
a
cada
uma
delas,
um
paninho
para
que
fosse
desenhado
o
contorno
de
sua
mão
esquerda.
Aí,
sem
censura
e
com
alegria,
a
dona
da
mão
foi
convidada
a
bordá-la!
As
mulheres
presentes
puderam,
felizes,
colocar
as
conversas
em
dia
e,
também,
saborear
o
cafezinho
com
biscoitinhos
bem
mineiros!
Às
que
não
puderam
comparecer,
tratei
de
lhes
enviar
um
convite-paninho.
E
olha
como
mineira
é
rápida!
Já
receberam
o
insumo
necessário
para
participar
da
nossa
toalha,
e
aguardo
o
resultado
de
cada
uma
para
sentar
na
máquina
e
montar
a
toalha
Mãos
das
mulheres
da
nossa
família.
Esse
produto
final
será
exposto
para
todos
os
primos
no
encontro
de
2015.
Vou
contar
uma
coisa:
foi
uma
tarde
muito
agradável
e
divertida.
As
que
nunca
bordaram
na
vida
contaram
com
a
ajuda
das
mais
experientes!
Aquelas
que
achavam
que
não
tinham
nenhuma
habilidade,
por
fim,
conseguiram
nos
matar
de
rir
e
produzir
um
bordado
muito
interessante!
E
as
bordadeiras
de
longa
data
nos
encantaram
com
sua
destreza
e
seu
capricho.
Observar
as
bordadeiras
octogenárias
mantendo
seus
olhos
na
agulha
e,
simultaneamente,
conversando
e
rindo,
foi
emocionante!
Desde
pequena
tenho
as
irmãs
da
minha
mãe
como
exemplo
de
vida.
Elas
sempre
bordaram,
sem
linha
e
agulha,
no
seu
dia
a
dia,
a
honestidade,
a
coragem,
a
fé
e
o
amor
pela
família.
Minha
homenagem
e
meu
agradecimento
às
tias
Wilka,
Waleska,
Waldeneuza,
Waldyra,
Wayne,
Wenilse
e
Walderez,
e
a
minha
mãe,
a
mais
velha
das
irmãs
Almeida,
por
ter
me
ensinado
a
enfrentar
a
vida
com
a
cabeça
erguida
e
com
trabalho,
muito
trabalho!
O
meu
abraço
agradecido
a
todas
as
mulheres
da
família
que
colaboraram
com
o
projeto.
Pelas
fotos
dá
para
ver
o
quanto
são
especiais!"
Ah! Onde está Wally? Isto é, o celular? Procurem.
Obrigada por colocar no seu blog o meu texto e pela sua participação na roda de bordado cheia de mineirices! Foi muito espacial mesmo ver aquela mulherada querida juntas em prol de um projeto único! Adorei ninguém ter achado o Wally! Rsrsrsr beijo
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