Aí ela me contou que quando era pequena ia na Pedra Branca, na fazenda da vovó (dela) e adorava ver as negas passando roupas. (nega não tinha nenhum cunho escravagista, maledicente, etc e tal, viu o povo chato).
Adorava sentar perto delas pois normalmente eram 2 ou 3 a passar roupa numa mesa grande. Tinham vários ferros, todos esquentando na boca do fogão, cheios de brasa aguardando sua vez. Ela adorava vê-las passando pois parecia tão fácil... Uma vez ou outra aparecia uma adulta qualquer mandando ela não atrapalhar o serviço das passadeiras, porem mamãe enrolava e ficava por ali.
Estou contando isso por que pedi a ela varias dicas de como deixar os lençóis tinindo e ela ia contando e eu perguntando: Pq esta bosta não fica reta? É porque costuraram torto. Porque fica quebradinho o tecido? Por que o ferro não esquenta muito.
Vejam vcs um ferro que canta, dança, assobia, faz tradução mas é levinho e friozinho. Sai e comprei o mais barato no Makro que estava escrito: Ferro mais quente do mercado. Dois anos de garantia. É esse! Mas para ficar igual aos que as passadeiras usavam é preciso peso do ferro, sabia?
Estou meio desenxabida com a politica e sem pique para escrever mas devo registrar que no meio de nossa prosa ela contou-me: " Quando a mamae (vó Hilda) estava grávida de mim a sogra dela não sabia que estava grávida também por isso houve uma diferença entre a Lurdes e eu de 8 meses mais ou menos. Um dia a mamãe (vó Hilda) estava na janela esperando a tia Laura chegar de charrete para vir buscá-la para voltar para a fazenda, quando a tia Lourdes disse: Lala, lala!!!!! e a vo Hilda achou o máximo e começou a rir. Pois levou um dura de não sei quem. Não ria, Hilda, se não ela não falará mais....
No minimo intrigante esse comentário.
Vou deitar to desgastada.
| Parentes queridos parentes fogão atualíssimo |
| Parentes queridos parentes. Fogão atualíssimo |
| Parentes queridos parentes Olhando pela janela da cozinha |
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