Parentes queridos parentes

O que são parentes? Como surgem? São importantes? O que nos acrescentam? É sobre essas questões que me proponho a pensar e falar mais do que qualquer coisa. Não que outras coisas não sejam importantes.

1 de jul. de 2009

Saúde ou doença.

Lá por volta de 1978/79, mais ou menos, foi lançado um filme que chamou a atenção de muita gente não só pela temática mas como também pelo titulo: Síndrome da China. Para quem nunca ouviu falar foi um filme de suspense que tratava de um acidente nuclear. Coincidentemente, próximo ao seu lançamento houve realmente um acidente, aliás o primeiro acidente de usina nuclear em Three Mile Island, que era similar aos eventos retratados no filme. Penso que dá para imaginar a propaganda em torno disso... A síndrome da China a que se refere o título é o nome do efeito que um acidente com este tipo de reator pode trazer. O aquecimento interno poderia tornar-se tão incontrolável que o vaso em que o reator é contido derreteria, passando a afundar no chão até que chegasse na China. Uma coisa de doido, enfim. Lembro-me de ter ficado impressionada com o filme e mais ainda com a palavra: S-Í-N-D-R-O-M-E. Eu nunca tinha ouvido ou lido a palavra na época.
De lá para cá, por incrível que possa parecer essa palavra foi se multiplicando, se desdobrando tanto que hoje não há praticamente doença que não tenha a tal síndrome na frente indicando a especificidade de uma infinidade de doenças. Não acho graça nenhuma nisso. Para se ter uma ideia listei num site 64 tipos de síndromes e o curioso é que a da China e a de Estocolmo não constavam da mesma.
Entre pensamentos sobre a relacão entre síndrome e doença e síndrome e os reatores atõmicos, fiquei muito intrigada com a quantidade de coisas estamos expostos. E como se não bastasse. não conseguimos nos livrar dessas coisas, ao contrário, fazemos um esforço danado para conseguir outras. Li não sei onde, que esse será o século da ansiedade. Se estamos sendo informados não seria melhor evitarmos isso? Por que nos cobramos tanto? Por que exigimos tanto de nós? Por que devemos ser os melhores em tudo? Ganhamos o que com tal coisa? Prazer? Enriquecimento? Bom relacionamento com o outro? Com nós mesmos? Não! Ganhamos doenças! Que legal! Upa!
Estou muito chateada com isso. A mamãe me diz que antigamente as pessoas sabiam o que alguém sentia só de olhar e apertar a barriga do doente. Ela mesma foi diagnosticada com tifo com o médico olhando e tirando sua temperatura. Que não sei curou de uma diarreia monumental tomando não sei quanto de óleo de rícino. E que eu, no calor insuportável do Rio de Janeiro fiquei cheia de brotoejas. Quando o avô Dito foi nos visitar, olhou para mim, pediu o óleo Johnson´s e foi literalmente despejando no meu corpo todo até acabar o vidro. Para variar, não deu outra: no dia seguinte não tinha nada.
O que fizemos com a gente? Será que sabemos ainda o que significa saúde? Ou seja, sentir-se bem, pleno, com toda sua capacidade em total sintonia com todo o nosso corpo e atendendo de maneira sã e com vigor o que queremos?
E sabemos efetivamente o que é doença? O que significa ausência de possibilidades, dores, fraquezas e sofrimento?
Se sabemos por que não nos cuidamos com deveria? Se não sabemos não seria uma boa hora pensar e agir a respeito? Que gente mais estranha nos tornamos. Onde será o fim disso?

22 comentários:

  1. Como sempre eu, a primeira a me pronunciar sobre o assunto em pauta!
    É... o que fazer ??? Bem... ao me ver, ler. Então aí vai, leiam :

    Muito pertinente sua postagem Wania. Não vou fazer divagações a respeito do óbvio. Estamos sim, vivendo onde o TER sobrepõe o SER. Não temos como ficar imunes a isto. A vida está aí cobrando!
    Basta ver em nosso entorno. Não importa para ninguém você ser amoroso, você ser atencioso, você ser educado, você ser inteligente, você ser competente, você ser culto, você ser afetivo, você ser bondoso, você ser amigo, você solidário, você ser leal, você ser... ser...ser...hiiiii ficaria aqui o dia inteiro enumerando as qualidades que um ser humano pode possuir, sem gastar um realzinho sequer!!!!
    Mas hoje em dia, esse valores ficaram em segundo plano. O que importa é o TER material. Sua calça é de que marca mesmo???? Nossa.. sua camisa é Lacoste? Que legal! Sua casa é linda! Seu carro é “massa” ( Alininha, sei que é totalmente off, mas faz de conta que é in, ainda preciso de aulas intensivas )

    Ah... e eu que não ia falar o óbvio!!! Já falando!

    Mas as cobranças que nós mesmos fazemos sobre nossa pessoa é que nos deixam doente mesmo. Não as que as outras fazem, mas sim nossas cobranças interiores é que deixam-nos doentes e infelizes.
    Sempre falava com minha mãe que caixão não tem gaveta. (sic)

    No dia em que pararmos de querer SER O MELHOR, TER O MELHOR... seremos pessoas plenas e felizes.
    Mas isto é uma utopia nos dias atuais. Como diz um amigo : É VERO!

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  2. Brecho Maluco, se você tivesse lido o titulo do meu post iria notar com clareza que a última coisa que quero ver no momento é alguém ou algo maluco. Agradeço sua visita mas uma pena ela ter sido automática. Se assim não fosse verificaria a inadequação de sua visita apos o comentario da Tatinha. Foi mal.

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  3. Oi!
    Acredito que enquanto não entramos na fase dos "enta", não nos preocupamos muito com a saúde, com síndromes, doenças ou até mesmo com a morte. Estamos vivendo em plenitude! O problema é que levamos quarenta anos para entrar nessa fase e cinquenta e nove anos para sair...muitos não conseguem! Eu garanto que estou tentando...só conto com a genética paterna porque cuidados mesmos não tenho....fumo, não pratico mais exercícios ( não acredito que os que pratiquei tenham efeito cumulativo)e em função dessa nossa dita "vida moderna", o "stress" é companheiro constante. Mas quero muito ainda enxergar a vida com os olhos de "intes" ou até mesmo "intas". A alma jovem, embora o físico teime em se mostrar presente com a quantidade de idas aos consultórios médicos.
    (É bem verdade que algumas delas são para saber se é possivel dar uma retardadinha no processo..rsss.
    beijos)

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  4. Desculpem..., mas vcs estão dando um "apart" no assunto principal do blog?

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  5. Não, Flavinha. Esse é um assunto muito interessante em nossa familia. Outro dia estavamos comentando (não lembro mais com quem)sobre a quantidade de gente em nossa familia que precisou ser internado (num sanatório mesmo) e uma coisa puxa a outra e acabei comentanto sobres as tais síndromes. Me lembro que o transportador mor para internar pessoas foi o tio Figango e um dos casos mais curiosos foi de um primo nosso que insistia que era Ravi Shankar (um sujeito muito interessante, músico indiano que toca cítara e era amigo de janis Joplin e outros que estiveram em Woodstock). Me lembro que tio Figango falou que deveriamos manter as janelas fechadas pois ele insistia que poderia voar etc e tal... Foi só isso. Mas o que eu ouvi nesse dia e os casos relatados mereceriam um Tomo numa enciclopedia. beijocas

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  6. MENINAS!
    QUANDO TRABALHEI COM O NUNO COBRA, P/ QUEM NÃO SABE, ELE ERA O TREINADOR DO AYRTON SENNA,
    ELE ME FALAVA: " O CÉREBRO É BURRO. TUDO O QUE DIZEMOS OU PENSAMOS ELE GRAVA. PORTANTO, TENHA PENSAMENTOS E PALAVRAS DE BOA QUALIDADE".
    AÍ, ELE ME INDICOU UM LIVRO QUE É DA DECADA DE 80, MAS HOJE FIZERAM UMA EDIÇÃO NOVA, COM EXPRESSÕES MAIS MODERNAS QUE SE CHAMA "VOCE PODE CURAR A SUA VIDA" DE LOUISE L. HAY. ESPETACULAR! TODOS DEVEM TER ESSE LIVRO NA CABECEIRA. ELE NOS AJUDA A REPENSAR NOSSOS VALORES, A ENTENDER PQ/ FICAMOS DOENTE, PQ/ NOSSOS RELACIONAMENTOS NEM SEMPRE SÃO SATISFATÓRIOS, MUITO BOM.
    E DE LÁ PARA CÁ, TENHO TENTADO SEGUIR ALGUNS CONSELHOS QUE A LOUISE NOS DÁ. NÃO VOU DIZER QUE É FÁCIL, PQ/ NÃO É, JÁ ESTAMOS TÃO HABITUADOS A VIVERMOS DE UMA CERTA MANEIRA Q/ DE UMA CERTA FORMA AS VEZES NÃO CONSEGUIMOS MUDAR OS NOSSOS HÁBITOS, MAS VALE A PENA TENTAR E PERSEVERAR.
    A LOUISE É UMA VELHINHA PORRETA, QUE ESTA COM 85 ANOS, DA PALESTRAS, SE CUROU DE UM CANCER ANTES DE ESCREVER O LIVRO, E ALÉM DE TUDO É BONITA.
    O SEGREDO DE NÃO DEIXARMOS AS COISAS EXTERNAS NOS AFETAR É MANTENDO A CABEÇA JOVEM, DESPREOCUPADA DOS TEMORES E ACREDITAR EM DEUS E EM NOS MESMOS.
    COMO DIZ O OBAMA " YES, WE CAN."

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  7. Sabe, vc me lembrou um livro que ganhei de meu pai na década de 70 que se chamava Yes, I can, do Sammy David Jr. Havia uma dedicatória linha... mas umaamiga do onça resolveu "srrupiá-lo". Poderia fazer as vezes desse que vc indica também, pois a vida desse cantor foi um verdadeiro repensar de valores: Negro, baixo, magro, perdeu um olho e resolveu trocar de religião e tornar-se judeu. Após tantas coisas passadas conseguiu ser reconhecido pois sabia que ele podia, né?

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  8. Waninha, o vídeo anexado a sua postagem pode nos levar à muitas reflexões: não só o que fazemos com a natureza, mas também o que podemos fazer com as nossa relações, tanto intra como inter. Bjos

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  9. Sem dúvida, Kenynha. A idéia era essa mesma alargar nossos horizontes mas tão distante a ponto de não podermos tocá-los.
    Adorei o inter e o intra, viu?
    Bjs igualmente

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  10. Wania

    Quanto tempo, para mim que tenho a S I D R O M E da ansiedade, sete dias sem postagem, foram quase que sete séculos.

    Até que em fim assunto novo, ótimo que delicia, pareço um bebe novamente, to cheirando leite, enrolado num coero bem quentinho

    Mas brincadeira a parte, acredito que as doenças ou a saúde, depende mais do estado de espírito, para se contornar do que de outros fatores, não que os outros, não tenham nenhum valor tanto para bem, (saúde) como para o mau (doenças).

    Se vc tiver em um bom hospital, com um bom medido, etc. etc, e pensar, porque Deus me vez isso, porque eu é que tenho que carregar esta cruz e novamente etc., e etc.
    Acredito que uma pessoa sem recursos, mas com carinho de quem esta a sua volta, cabeças boas também de quem esta doente e se não for possível, dos amigos que estão ao seu amparo, e com pensamentos bons, tenho certeza vai se curar muito mais rápido posso garantir.

    A vida é um presente que recebemos, e penso eu devemos tratá-lo o melhor que podemos, com dinheiro sem dinheiro, doentes ou com saúde, com ou sem dificuldade.

    Mas tudo isso é uma grande bobagem, conversa pra boi dormir.
    Maldizemos as, pessoas, não ajudamos aquele que esta ao lado, que as vezes precisa só de uma palavra, pisamos nas pessoas, para ter um favorecimento ou apenas um reconhecimento, somos egoístas, e milhares de outros defeitos que vou ficar escrevendo aqui até amanhã e o meu nome não é Dini. HARA.

    Apesar de tudo isso, se fizer um pequeno esforço para cada dia dessa vida de S I N D R O M E S, eu for um pouco melhor, acho que tá valendo.

    Bjão

    E não me deixe tão ansioso assim, a culpa é toda sua Da. Wania.

    RUM

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  11. O Wander mais uma vez me surpreendendo. Aliais eu ainda não sei porque ainda me surpreendo com ele.
    Sua sensatez me deixa tão orgulhosa de ser sua prima, você nem pode imaginar o quanto!!!!
    Você Wander, possui lucidez, aquela que é necessária para uma pessoa ser centrada. Suas palavras são de uma profundidade... brincado você fala coisas que se analisarmos bem, são as que cabem no exato momento. SEMPRE.
    Às vezes damos atenção a um estranho quando na verdade quem está pertinho de nós precisa muito mais de nós, precisa somente de um “oi”. Nada além de um oizinho!!! Um “oi” que pode curar muitas doenças...
    Recebi hoje de manhã um e-mail que acho que cabe perfeitamente com o post em pauta :


    Dá um abraço?
    =============

    Trovador - PR


    De repente , deu vontade de um abraço...
    Uma vontade de entrelaço, de proximidade ... de amizade, sei lá !
    Talvez um aconchego amigo e meigo, que enfatize a vida e amenize as dores ... que fale sobre
    os amores, seja afetuoso e ao mesmo tempo forte ...
    Deu vontade , de poder ter saudade de um abraço.
    Um abraço que eternize o tempo e preencha todo o espaço.

    Mas que faça lembrar do carinho, que surge devagarinho, na magia da união dos corpos, das
    auras, sei lá!
    Lembrar do calor das mãos, acariciando as costas, a dizerem : - Estou aqui !
    Lembrar do enlaçar dos braços, envolventes e seguros, afirmando : - Estou com você !
    Lembrar da transfusão de força, ou até da suavidade do momento, sei lá.
    Então, pensei em como chamar esse abraço: abraço poesia, abraço força, abraço união, abraço
    suavidade, abraço consolo e compreensão, abraço segurança e justiça, abraço verdade, abraço
    cumplicidade ?

    Mas o que importa é a magia desse abraço, a fusão de energias que harmoniza, integra o todo
    e se traduz no cosmos, no tempo e no espaço...
    Só sei que agora , deu vontade desse abraço :
    Um abraço que desate os nós, transformando-os em envolventes laços ...
    Que sirva de "colo", afastando toda e qualquer angústia...
    Que desperte a lágrima de alegria e acalme o coração...
    Um abraço que traduza a amizade, o amor e a emoção.
    E para um abraço assim, só consegui pensar em você .
    Nessa sua energia, nessa sua sensibilidade, que sabe entender o porque dessa minha vontade.

    Pois então:
    - Dá logo esse abraço !!!


    Muitas vezes um abraço, abraço sincero e forte nos faz forte e feliz!! Um abraço pode curar almas! Um abraço pode operar milagres!!!!!!!
    Bem... Wander, você foi de uma felicidades sem tamanho em suas palavras. Parabéns primo lindo.

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  12. Ah...Ah... a propósito, realmente uma semana sem um post aqui é de doer...
    O blog da Wania já virou mania e se não tem nada, ficamos com cara de “hããã” ( traduzam como quiserem ).

    Eu recebi a honra imensa de fazer co-autoria aqui, mas ando meio sem inspiração. Assuntos até tenho, e muitos, mas está me faltando o “glamour”, pois de “loirice” ando cheia!!!!

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  13. Wania,
    Lendo seu post, fiquei algum tempo me questionando o que houve com a Wania? Será que está doente? Desiludiu-se? Deprimiu? Mas agora vendo suas justificativas até entendo...esse negócio de como encarar doença é uma coisa realmente engraçada na nossa casa e graças a uma história da Vó Hilda: Minha mãe pegou a gripe espanhola com uns 12 anos mais ou menos e chegou em casa com febre alta e deitou-se no beliche, na parte de cima, pois ficava aflita de deitar embaixo e ficou um tempo por lá bem ruim da gripe. Qdo começou a melhorar pedia comida pra qquer irmão que passasse e a Vó, que estava na maquina de costura, levantou-se e disse " Aiqui, qdo a gente está morrendo não tem fome, levanta dai e vai comer ". Até hj temos essa filosofia por aqui, ninguem curte mto doença...começa a melhorar já vai cuidar da vida.
    A diarréia que vc mencionou foi da tia Wilka que estava entre a vida e a morte e foi o tio Wolfigango, irmão da Vó Hilda quem receitou. Ela estava com uma doença que matava mesmo, não me lembro o nome, mas vou perguntar pra minha Barsa particular...
    Afe, hj to parencendo a Kátia...
    Bjs

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  14. Descobri: a doença: colerina, isto é, desidratação e o óleo de ricino foi o Tavares quem receitou, farmaceutico de lá, e o Tio Wolfgango disse que ele era louco, mas como ela iria morrer mesmo, poderia dar e a Vó deu e a Tia melhorou.
    O Tifo da sua mãe foi qdo ela tinha 11 anos, minha mãe tinha acabdo de nascer, então a Vó Hilda chegava do hospital, tomava banho pra poder amamentar minha mãe.
    Minha mãe falou que a Vó, apesar das doenças e do monte de filhos não perdia a calma com isso e lidava bem com isso.
    qquer detalhe é só perguntar, minha mãe está com a memória bem boa ainda, Graças a Deus.
    Bjks

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  15. Oi Fernanda,
    Que bom me sentir acompanhada em meu raciocinio e mais do que isso "adquirida" de conteudo real, o verdadeiro. Valeu mesmo. As vezes fico pensando em algumas coisas que me fazem acreditar que estou sendo cristalina e é exatamente o contrario. Que nome se da para isso? Sindrome de... ou demencia pura e simples? Estou bem querida. Pergunta para sua mãe se ela lembra quem se considerava Ravi Shankar.... É primo, filho da tia Sebastiana , segundo a mamãe e o nome era Celso ou é, não sei...
    beijos

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  16. Waninha, esse nosso primo tem muitas histórias.
    Eu sei de uma em que o irmão dele foi interná-lo e quando chegaram na porta do sanatório, ele entrou correndo enquanto o irmão pegava a mala e foi dizendo para os funcionários, enfermeiros e médicos que estavam na recepção..." O meu irmão que está vindo aí é louco...ele vai dizer que veio me internar mas na verdade quem precisa ser internado é ele". Dito e feito. O coitado do irmão foi fazendo o discurso e quando viu foi dominado e colocado corredor adentro enquanto o outro voltava folgado para a cidade em que morava. Quando chegou e perguntaram onde o outro estava ele contou que os médicos disseram que o outro é que precisava ficar.O irmão ficou internado até irem tirá-lo de lá.
    beijos

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  17. Laura,
    você está coberta de razão. Eu tinha me esquecidp desse episodio e ele é fantástico. Digno de Ravi Shankar, é claro...
    Cá entre nós você já notou como nossa familia tem "mania" de prender alguem num lugar e esquecê-lo? Sabe o que é melhor de tudo? É na inocência... Pasme!
    beijocas

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  18. Fer,
    Obrigada pelos detalhes singulares dessa situação. Comentei com a mamãe e ela lembrou do Tavares e ainda falou que usou o mesmo procedimento com o Waltinho. It´s incredable!

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  19. Oi!
    Alguém se lembra da história de um primo nosso que resolveu vender peru para o Natal numa cidade ali no Vale do Paraíba e foi tocando os bichinhos pela estrada até chegar lá. Ficou hospedado numa pensão. O negócio não estava fácil e ele tinha que pagar a hospedagem, a sua própria alimentação e a dos perus. Depois de algum tempo alguém conhecido da sua cidade encontrou com ele com apenas um peru para vender e prosa vai prosa vem perguntou dos perus e ele lacônico ( parece que era a sua maior característica) disse:
    - Vendi tudo.
    - Então ôce tá rico!?
    - Tô não.
    - Por que, uai? Se vendeu tudo deu um bom dinheiro. Sua mãe vai ficar feliz.
    - Vai não.
    - Num tô intendendo, cumpadre. Se vendeu tudo, ganhou uns bons contos de réis. ( sei que não tem mais acento, mas é muito parecido com majetades)
    - Ô sô! Já falei, num sobrô nada. Tô aqui faz um tempão. Tive que pagar a pensão, comer e alimentar a peruzada.
    - Memo assim... era peru que não acabava mais e se todos eram iguais a esse, forte, grande, bunito....
    -Oia! Eles eram piquititinhos quando chegaram..vendia um ou dois e tinha que alimentar os outros...assim foi que todo o dinheiro tá no c...desse ai.
    beijos

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  20. Voces lembraram um fato realmente interessante da nossa familia... tem um parente nosso, não me perguntem quem, pois não lembro, parente da tia Nanoca, senão me engano, tbem ficou preso e num ato de rebeldia fugiu deixando um versinho atras da porta:
    " Parentes, adeus parentes,
    para voces turututu.
    Criei ferrugem nos dentes
    e teia de aranha no ... "
    Bonitinho, né?
    Bom domingo a todos.

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  21. Essa é lapidar.
    O mais curioso é o fato das pessoas agirem com naturalidade posteriormente, né? É fascinante. Será que traumatizou?

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  22. WANINHA! NÃO FOI ATRAVÉS DESSE VERSINHO Q/ A FER SITOU O ÍNICIO DO SEU BLOG?

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