Parentes queridos parentes

O que são parentes? Como surgem? São importantes? O que nos acrescentam? É sobre essas questões que me proponho a pensar e falar mais do que qualquer coisa. Não que outras coisas não sejam importantes.

3 de jun. de 2009

Azul pervenche (pervãnche)

Após o Pacova da Katya fiquei pensando imensamente em algumas coisas e casos de minha família. A ponto de desistir de duas postagens que estavam iniciadas.
Na verdade quem é que não sabe e não acha curiosa a maneira de um mineiro falar?
Acontece que não é só isso.
Existem expressões, trejeitos que acompanham gestos, histórias que tentam mostrar exemplos e uma série de pequenas mensagens que são captadas por todos e, no final das contas, entendidas. Talvez não compreendidas, mas sem dúvida nenhuma entendida naquele momento X. É fascinante pensar na capacidade do ser humano (os que vivem em clãs mais do que nunca) para se comunicar.
À nossa avó Hilda são reputados um cem números de expressões que curiosamente fazem parte de nosso vocabulário até hoje: ... “é sandeu de tudo”, “berdamerda enquanto me lembro” e entre tantas pincei a “cor pervenche”, a cor gostava e que nos fez subir e descer a Teodoro Sampaio varias vezes até conseguir encontrar um vendedor experiente, já senhor, que finalmente sabia o que queríamos. No entanto, ele não tinha!!!
Isso ficou fixo em meu cérebro assim como nos demais familiares, certo? E obedecendo o modelo-Katya fui atrás de saber que coisa seria essa. Peguei meu dicionário de francês — desculpem-me mas sou antiga e estudei francês — e lá encontrei coisas saborosas: Para começar pervenche (pronuncia-se pervãnche) e significa planta. Até aí tudo bem se antes não tivesse que descobrir o que era congassa, mirta, pervinca etc. e tal.
Cheguei a achar frases belíssimas tais como: a) La pervenche des bois, toujours verte, (...) donne en hiver ses fleurs bleues (Bern. de St-P., Harm. nat., 1814, p.145); ou seja, Mirta madeiras, ainda verde no inverno (...) dá suas flores azuis (Bern. de St-P., Harm. nat., 1814, p.145)
b) Ses yeux bleus, ses yeux de pervenche me parurent une chose surnaturelle (A. France, Bonnard, 1881, p.391). Seus olhos azuis, seus olhos mirta pareceu-me algo sobrenatural.
c) La fumée qui sort des toits est couleur de pervenche (Renard, Journal, 1905, p.963). A fumaça saindo do telhado é cor de mirta.
d) Quand il fut las de marcher, il se coucha dans les bois. Les arbres étaient à demi défeuillés, le ciel bleu de pervenche (Rolland, J.-Chr., Foire, 1908, p.792). Quando estava cansado de andar dormiu na mata. As árvores eram "meia folhas", o céu azul mirta...
Importante observar que a tradução foi do http://translate.google.com/ com uma mãozinha de minha parte.
E assim foi até que cheguei a conclusão que pervence nada mais é do que umas plantinhas verdinhas e rasteiras com flores azuis. Perece, inclusive, com as azulzinhas que tenho em meu jardim.
Segue abaixo uma foto para que vocês saibam do que se trata.

20 comentários:

  1. Confesso que não me lembrava do termo "cor pervenche" talvez por não ter escutado da própria Dona Hilda ou pela falta der interesse do assunto, mas certamente escutamos tantos termos ditos por ela e pelos membros de nossa família que daria para escrever um belo dicionário, basta a gente começar a "cavucar" as memórias né? Lembro de uma frase da Vó Hilda quando passava férias de julho na fazenda, aliais muitas delas passei me entretendo com as conversas do pessoal da casa, já que não havia TV e nada de outras facilidades que temos hoje, apenas um radio que chiava mais do que outra coisa e por isso as conversas sempre foram muito freqüentes e interessantes e por isso, quando não estava no pasto correndo atrás de algum bicho, procurava ficar prestando atenção nas conversas, algumas passavam despercebido mas outras chamavam à atenção e sem intrometer ficava tentando decifrar o que queria dizer, os "sandeu de tudo, berdamerda e muitos outros já estava acostumado mas um dia, ouvi entre uns " Tarde seu Dito, tudo Bão dona Hirda" e outros, uma pessoa chegar para visitar a fazenda e tomar aquele café da tarde, que tinha acabado de ser passado pela Rosa e comer o bolo de fubá, aquelas roscas quentinhas que soltavam o cheirinho que vocês devem estar imaginando, o " Tar sujeito" ficou com o Vô Dito na varanda mas a Vó continuava na cadeira de balanço fazendo seu tricô comentando algumas coisa com a Rosa, eu estava deitado na rede olhando pra janela e vendo a igrejinha e aquele quadro natural lindo, continuei escutando ela comentar que esse sujeito não valia nada, muito complicado, interesseiro, só queria aproveitar do vô e do tio Libaldo e por aí foi, desceram o pau na figura, a Rosa só virando olho comentando e dando razão a tudo, para quem conhece, “ SEM EXAGERO ALGUM”, enfim , depois que foi embora, a vó encerrou o assunto com uma sonoro frase que me chamou a atenção:" Esse aí, é dificí de se amar" , fiquei pensando na frase e, só depois de uns 10 minutos comecei a entender que a tal visita, não era um pessoa legal, não muito honesta, confiável e por isso ela não fazia questão alguma de ir recebê-la como fez o VÔ Dito, fiquei matutando e realmente uma pessoa com essas qualificações a gente tem que evitar e não manter em nosso coração, não é mesmo? Um barato essa nossa Vó Hilda, só conhecendo.

    Beijo a todos.

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  2. André Luiz Almeida Oliveira!!!!! Sua veia literária ressurgiu. Sabia que dentro desse coraçãozão existia um poeta guardado. Eis-que diante um texto belissimo, escrito com muita propriedade nos remete ao passado. E como se isso não fosse suficiente, descreve aquilo que estava guardado em minha memória...bem lá no cantinho dela. Uma delas era o "quadro" que a janela da sala da casa grande era desenhado. Que poético essa sua colocação... era um quadro sim, deitados na rede, podiámos ver o morro onde foi contruída a capelinha. Que paisagem mais linda essa de minha memória. Paisagem viva e agora renascida em minha memória. Fora essa, todo entorno era como se fosse um quadro. Na varanda onde podiámos avistar o horizonte, verde cheios de montanhas, cada uma com sua tonalidade de verde. Ficava horas alí, olhando o infinito e sonhando com uma vida linda na minha frente. Como é bonito esse lugar. Quem conhece o sul de Minas sabe que alí é a pasargada de qualquer mortal. André, que lindo relato você me fez ler agora... estou aqui sonhando em voltar para "minha pasargada" lá sou amiga do rei... terei... Os mas chegados sabe do que falo!

    Mas outra coisa que você lembrou aí agora foi uma coisa muito típica da fazenda Santo Expedito! Dentre muitas que só lá existiu e existe.

    Falo do "revirar" dos olhos da Rosa. Gente, fala a verdade???? Alguém esquece daquele revirar de olhos??? Das caras e bocas que ela fazia e ainda deve fazer???? Né Wania??? pois ela ainda está viva!
    É muito engraçado agora lembrar disso. A Rosa era uma figurinha danada de dificil para quqlque albúm... Ô Rosa danada!!!Fazia uma farofa de ovos como ninguém. E a voz??? Agora minha memoria auditiva entrou no baú do passado.

    Bem, com relação ao post, que também poeticamente a Wania foi buscar no berço da cultura, o siginicado da cor isquista que a vovó, queria dizer que nada como ser culta e usar essa cultura em prol da humanidade. Obrigada prima por remeter a minha França querida, trazendo de lá, a singularidade da lingua.

    André, você está intimado a ter presença diária aqui, deixando seus registros da forma tão detalhada e poeticamente colocada.
    Me fez viajar gostoso agora.
    Beijos

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  3. Amados: não podemos esquecer da expressão comum da Vovó: OH! Que gente mais quarta-feira!!( já pensaram? Tem muita gente quarta-feira. Não né nem começo da semana e nem final de semana . É gente bem sem graça, sandeu mesmo!!) Outra que me acompanha até hoje: Sebastiana que morreu queimada me ajude a encontrar....

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  4. Fantástico! Adorei o que escreveram e como me fizeram ir mais fundo ainda. A idéia de"cavucar" nossa memória e encontrar frases típicas dos nossos familiares seria algo exemplar mesmo. Tantos para recordarmos como para ensinar para os meninos e meninas que aí estão.Se lembrarem de qualquer uma, por favor me enviem ou para a Katya que postaremos com o maior prazer. Deixarei um lugar para isso.
    Beijos a todos por tantas contribuições.

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  5. Adorei ler o seu post Waninha, como sempre!
    E os comentários são instrutivos e novidadeiros. A gente vai conhecendo mais sobre a parentada e a cor local da família, né mesmo?
    Este site tá pra lá di bão, sô! dá gosto di lê!
    Beijão a todos!

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  6. Gente!
    Lembram do vovô, quando chegava na varanda e o tempo estava como esse que está fazendo pelos estados do sul e sudeste (frio, úmido, chuvisca- para-chuvisca)!? Apertava o cachecol, arrumava o paletó, puxava as calças e dizia " Tempinho marca C´..(censura), mas é um tempo bom pra quem gosta de tempo ruim!
    beijos

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  7. Waninha,
    Existem aquelas expressões "Nossa Senhora Aparecidinha!". "PQPzinho de rodinha". Minha mãe dizia muito...Nossa Senhora da Conceição, dai-me paciência de montão, quando a tirávamos do sério. Escutei minha infância inteira meus tios e pais nos chamando de Puaia. Tantos outros....
    vamos lembrando e selecionando...
    beijos

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  8. André

    Essa rede ficou gigante de tanta gente que se deitou ai junto com vc, eu tenho certeza fiquei bem no meio.

    A estória tem um gosto diferente, mas muito diferente mesmo, pois os personagens são nossos conhecidos, o narrador, e protagonista, são os mesmo, e podemos pegar um autografo a hora que bem entendermos.

    Parabéns, adorei, escreva mais com disse as nossas queridas TATAS, se possível todo o dia.

    Eu me lembro de poucas frases da Vovó, pois quando ela se foi eu tinha 11 anos.

    Lembro dos runrunrun, run, run, run, La, La, La ia, laia, laia.
    Ou de uma que passei o dedo no meio de um bastão de capim anapiê, para dividir em dois, e quem dividiu em dois foi o meu dedo, o qual tenho esta lembrança até hoje.
    Quando cheguei na cozinha com a cabeça do dedo pindurada por uma pelinha, e chorando, mais pelo sangue que pela dor, a vovó disse:
    “Me filho isso não é nada”, com a maior calma do mundo. Pensei comigo, como não é nada, eu quase to sem o dedo.
    Ela pegou embaixo da pia da cozinha uma mão de sal, foi até a maquina de costura que ficava em frente a porta do banheiro, pegou um pedaço de pano, ajeitou o pedaço do meu dedo, colocou o sal, deu apertãozinho, enrrolou o pano e depois amarrou.
    Os primeiros 5 minutos foram os mais doloridos do mundo, dois dias depois o meu dedo estava novo de novo.

    Beijo André,

    Beijo Vó, (Obrigado)

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  9. O tio Libaldo tinha o habito de dizer quando estava com problemas: " Vou mudar para Altamira " , o que não representava nada mais do que o fato de se longe pra caramba, quando estávamos na fazenda ele soltava sempre um " Gabirú" para chamar alguns de nós, acho que deveria ser um comparativo com a qualidade da cria, por gozação é claro. rsrsrsr
    beijo a todos.

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  10. Eita rede gostosa essa...cabe mais um?
    Como eram boas nossas férias na fazenda, as conversas, os trabalhos braçais que não eram pouco, mas gastavam nossas energias de crianças e adolescentes cheios de vida.
    Nós tbém usamos mtos dos termos usados pela Vó, até porque minha mãe fala até hj.
    Eu me lembro muito bem do "aiqui"...e qdo vinha isso sabíamos que vinha bronca...tem tbemo "eita larilará", tbem era um xingamento e até hj eu adoraria saber o que passava na cabeça da Vó.
    Saudades de todos...dos presentes e ausentes.
    Beijão pro'cês.

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  11. Waninha,
    Se não me engano, a Nossa Senhora em miniatura era da tia Waleska...mas já vi tia Wilka e tia Wayne utilizando. O PQPzinho de rodinha é da tia Walderez. outra dela e da tia Wenilze é vai pei..(censura) n'água pra ver se faz bolinhas...
    Corrijam-me se eu estiver enganada.
    beijos

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  12. Parabéns, pessoal!
    Isso é responder rápido a um chamado.
    O que fico me perguntando é se só eu messs é que lembro da seguinte expressão, quando queria saber sobre qualquer coisa: "Olha!Sua especula da rodinha mais velha" by Dona Hilda, é claro. Essa é uma das mais intrigantes. Não acham? Tenho dúvidas quanto ao "Olha" e o "sua" ou "seu"
    Beijos

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  13. WANINHA!
    Q/ SAUDADES DE ANTIGAMENTE. DOS NOSSOS AVÓS E TIOS AINDA VIVOS, E Q/ NÓS NOS ENCONTRAVAMOS NAS FÉRIAS NA FAZENDA.
    QDO ERAMOS PEQUENAS (ÁLIAS, ACHO JÁ COMENTEI ISSO AQUI NO BLOG),QDO MINHA MINHA MÃE IA LAVAR NOSSOS CABELOS E TIO LIBALDO DIZIA:
    DEPOIS Q/ A WAYNE LAVAR O CABELO DA PORTUGUESADA EU VOLTO.
    ELE TINHA PAVOR, POIS ERA UMA GRITARIA SÓ,MAMÃE ESFREGAVA NOSSA CABEÇA, COM A BOCA EM RISTE, ENTÃO VC PODE IMAGINAR, NÃO É MESSS!
    E QDO A GENTE FICA A NOITE NO TERREIRÃO, CONTANDO AS ESTRELAS DEITADOS NAS LONAS DE CAFÉ, CAÇANDO VAGALUMES NAQUELE COPO DE CRISTAL ENORME DE CONHAQUE, E OS MENINOS, KLEBER, KLAUS, ALFREDO, ANDRÉ, E POR AI VAI, IAM PARA O CURRAL, BRINCAR C/ OS BEZERROS, E AS VEZES ALGUM DELES VOLTAVA TODO MIJADO.
    Q/ ÉPOCA BOA.
    COM RELAÇÃO AS FRASES DITAS POR NOSSA VÓ, TEM UMA Q/ ELA USAVA P/ ALGUMAS NETAS.
    " GENTE FEIA E SIMPÁTICA EU AGUENTO, AGORA GENTE FEIA E ANTIPÁTICA....

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  14. E aquele "Tiníu de rosquinha" do Figanguinho, aquele " As coisas estão tudo uma Booooosta" da Tia Walderez quando o dias estava daqueles, também o "Quá" da Dona Waldete quando uma coisa contada não lhe agrada nada, e aquela expressão sensacional da Tia Waldeneuza......" Jeeesus...mãe de Deus" que contada assim ninguém entende, mas quando ela suspirava e soltava essa, era a coisa mais gostosa de se ouvir.

    Bora pessoar!

    beijo

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  15. Bom... sendo bem sucinta :

    Wania, precisamos amealhar essas expressões aí em cima para colocar em nosso rodapé. Andei perdendo alguns deles pelo caminho... me ajuda?

    Renata, nunca esqueci como lavar uma cabeça bem lavada, e quem me ensinou foi sua mãe... o primeiro shampoo era para tirar o grosso, o segundo era para tirar o fino e o terceiro era deixar cheiroso. Tudo muito BEM esfregado com a lingua dobrada do lado de fora da boca. Minha mãe tinha essa mania de dobrar a lingua do lado de fora da boca igualzinha a sua mãe... tipo "caras e bocas". Eita povinho que tem coisas para se lembrar. Minha fazia isso quando ia dar um "beliscão" na bronca e no carinho também.

    Wander, se você der uma caminhada nos comentáros, acho que uns dos primeiros, irá ver como a utilidade do sal era usada pele "Sá Hirda" ( mais um apelido dela ) Tem relatos de todos sobre "esse medicamento" poderoso da vovó.

    Wania II, esse BOOOOSSSSTAAA é um marca resgitrada da dia Walderez sim, seguida pela familia inteira. "Ô seu bosssssssta" Tio Libaldo falando.

    Viram como fui sucinta??? Parabéns para mim.

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  16. Gente tenho uma lembrança de uma passagem que eu e o Alfredo José tivemos com o Tio Figango.

    Um belo dia o tio foi chamado para ajudar em uma vacinação em uma fazenda que ficava atrás do Córrego da Foice. ele, imediatamente, convocou o Alfredo que acabara de se formar em agropecuária. Eu, como todo bom pela-saco, torrei a paciência deles para me levarem junto. Ao chegarmos lá, como eu não tinha nada o que fazer, o tio me mandou brincar. Fui. Entrei na casa e encontrei um moedor de café (claro que eu não fazia idéia que era de café) Olhei para o lado e vi um saco cheio de pedras de sal, daquelas, que são utilizadas para alimentar o gado. Então foi como somar dois e dois. Comecei a moer as pedras, afinal, sal deveria ser pó!
    Depois do trabalho os peões, o tio e o Alfredo entraram na cozinha onde eu estava e, para minha surpresa, começaram a moer café no meu moedor de sal....Eu fiquei caladinho.... Café pronto, leveram o proimeiro gole à boca e claro, cuspiram fora. O tio olhou-me com um sorriso no rosto e com a voz mais mansa do mundo disee: Fiinho, quando ocê num tivé nada pra fazê, enfia dois dedo no c..... e dois na boca. Depis vai trocando de 5 em 5 minutos ,mas num mexe no que não é seu....
    Hoje utilizo tão sábio ensimento com os mais novos....
    Beijos

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  17. gente desculpem os erros de digitação, meu teclado tá uma bosssssssssssssssta, como diria tia Walderez

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  18. Helio essa foi genial... gargalhei pra caramba e, ainda rindo, tento escrever esse bilhetinho.
    Vc descreveu direitinho o tio Figango e sua pedagogia acertiva (basta ver que vc não ficou com nenhum trauma por conta disso, né?)
    Katya, não se preocupe, Vou fazer um "rastreio" hoje após o jantar e veremos se consehuimos pegar todas.
    E olha que só estamos registrando as expressoes dos mais ´antigos`, heim? Já pensou quando chegar no Waltinho (meu irmão)?
    beijos
    Renata, achei otimo vc lembrar do modo de lavar a cabeça e a frase lapidar do final de seu comentário.
    André, bem observado. Depois colocarei essas também.
    Valeu, irmão.

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  19. Outra lembrança que tenho e acho que todos nós temos é a do Vovô Dito sentado no Alpêndre (lembram-se? Não era varanda era Alpêndre) observando tudo o que ocorria na fazenda daquela cadeira, e toda vez que um peru passava no terreirão e um de nós estatva por perto ele gritava para nos fazer rir: Peeeeruuuuu.... quantas penas tens ... na rima. rssss

    Lembram-se

    Beijos

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  20. E quem de nós não teve que puxar o dedo do vô?

    Era só passar por ele sentado coberto pelos pelegos de carneiro e ele logo esticava a mão e pedia: Puxa aqui!!! E nós mesmo sabendo o que nos esperava puxávamos mesmo assim. Ele ria gostoso...

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